A vacina contra coqueluche é uma das mais importantes no ciclo vacinal dentro do primeiro ano de vida. Apenas a sua proteção é capaz de frear os casos.
Você sabia que 87% dos casos de coqueluche, entre 2011 e 2014, eram em menores de seis meses de idade? Apesar de em 2020 e 2021 a quantidade de casos ter sido menor, por conta do isolamento social, as notificações e letalidade por conta da coqueluche ainda são uma realidade no Brasil.
Mas como combater este mal? Buscando pela vacina contra coqueluche! O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, recomenda a vacina pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e bactéria haemophilus influenza e tipo b) para a imunização de um cidadão.
Na clínica privada dispomos das vacinas: Hexavalente que contempla (Difteria, tétano, coqueluche acelular, haemophilus influenzae, poliomielite inativada e hepatite B); Pentavalente acelular (Difteria, tétano, coqueluche acelular, haemophilus influenzae e poliomielite inativada), dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) e dTpa+IPV ( Difteria, tétano, coqueluche acelular e poliomielite inativada).
Cada uma delas recomendadas de acordo com a idade da criança/ adulto.
Esta é indicada aos 2, 4 e 6 meses, com dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche), aos 15 meses e 4 anos de idade e também como dose de reforço para adultos.
Sintomas e mais detalhes
A coqueluche consiste em uma infecção respiratória ocasionada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença tem como característica principal a tosse seca, mas também pode apresentar febre baixa, corrimento nasal e mal-estar. Sua transmissão acontece por meio do contato com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar.
Qualquer pessoa pode ser acometida pela coqueluche, mas os bebês menores de 1 são mais vulneráveis a doença. Neste grupo, em específico, a doença pode causar uma série de complicações, como infecções de ouvido, pneumonia, desidratação e convulsões, levando, inclusive, a morte. Já em adultos, a doença normalmente é assintomática.
Normalmente é difícil garantir um diagnóstico certeiro no estágio inicial, afinal, os sintomas são extremamente semelhantes a um resfriado. Entretanto, a confirmação pode ser feita por exames laboratoriais.
Em relação ao tratamento, o mesmo é feito com antibióticos.
Como em crianças a doença tende a ser mais severa, existe a possibilidade de internação hospitalar para tratamento e acompanhamento mais próximo.
A vacina contra coqueluche
Desde 2015, o número de casos de coqueluche vem diminuindo consideravelmente. A incidência passou de 4,2 a cada 100 mil habitantes em 2014 para apenas 229 casos em 2020, segundo o Ministério da Saúde. Entretanto, mesmo com a diminuição, sempre existem subnotificações nos casos de coqueluche. Afinal, a grande maioria é assintomática e acabam não recebendo o diagnóstico.
A redução drástica de casos nos últimos três anos pode ser resultado do isolamento social. Isso porque, com o distanciamento, os números de casos de todas as doenças de transmissão respiratório diminuiu. Como resultado, tivemos uma queda extremamente importante.
Entretanto, isso não é pretexto para não buscar pela vacina contra coqueluche.A melhor forma de prevenção contra a doença é a vacinação. Como citamos anteriormente, o esquema oferecido pelo SUS é em três doses, 2, 4 e 6 meses. Posteriormente, têm-se as doses de reforço, sendo a primeira com 15 meses e a segunda com 4 anos.
A recomendação feita pela SBIm é que mesmo crianças que já tiveram a doença recebam as doses da vacina. Isso porque, a proteção adquirida pela infecção não é permanente. Além disso, gestantes a partir da 20° semana também devem receber a vacina. Afinal, o nível de anticorpos produzidos é transferido para o bebê, evitando que o mesmo adoeça de forma grave até completar o esquema vacinal.
Enfim, a vacina contra coqueluche é extremamente importante e não pode ser esquecida. Aqui, na Dr. Vacina, você encontra, além das vacinas citadas anteriormente, a vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular), feita com fragmentos de proteínas, diminuindo a chance de eventos adversos intensos.
Procure a clínica mais próxima e imunize sua família!
Patrícia Ruiz – COREN – SP 226-788 – Enfermeira Responsável Técnica. Concluiu a graduação de Enfermagem em 2009 na universidade UNIP – Sorocaba. Atua desde 2017 no Dr. Vacina.
FONTE
Coqueluche: o que é e quem deve se vacinar. Dr. Drauzio Varella. Consultado em 17 de fevereiro de 2022.