Porque se vacinar?

A vacina é uma das maiores conquistas da humanidade, tornando-se muito importante em nossas vidas. Mesmo sabendo dessa importância, em algum momento você se questionou: Porquê vacinar?
Bem, essa é uma pergunta muito importante. Afinal, é sempre bom relembrar a relevância das vacinas.

POR QUE É IMPORTANTE VACINAR?

O primeiro registro de vacina que temos é do século XVIII. Nessa época, Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica. De lá pra cá, a eficiência e o processo de fabricação, tornaram as vacinas mais potentes e seguras. Sendo possível erradicar diversas doenças e salvar milhões de vidas.

Observando em nível global, temos apenas uma doença erradicada, a varíola. Desde 1970 não houve registros desse mal. Já no Brasil, não existem mais casos de poliomielite.Em 2019 tivemos uma grande perda na luta para a erradicação de doenças. Novos casos se sarampo surgiram no território nacional, fazendo com que o Brasil perdesse o título de país livre da doença.

Essa notícia reforça a importância da vacinação. Afinal, se ela não for realizada corretamente, corre o risco de trazer a tona surto de outras doenças, como a varíola.

A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO INFANTIL

A vacinação é importante para pessoas de todas as idades. Por isso, existe um calendário vacinal a ser seguido para cada faixa etária. Esse cronograma frequentemente é atualizado, sendo incluída novas vacinas, que colaboram na proteção de todas as pessoas.

O calendário infantil possui algumas particularidades, um bom exemplo disso é a vacina contra o sarampo. Ela é indicada somente a partir dos 12 meses de vida, como mostra estudos. Dessa forma, antes de chegar ao primeiro ano de vida, as crianças estão susceptíveis a essa doença, e dependem das pessoas que podem se vacinar não deixar o vírus circular.

A estratégia do Brasil é a “imunização em rebanho”, que consiste na ideia de que quanto mais pessoas saudáveis foram vacinadas, menor a circulação dos agentes transmissores.

Dessa forma, crianças, idosos, pessoas imunossuprimidas e gestantes (que não podem receber algumas vacinas), estariam protegidos em razão da vacinação do resto da população.

ARGUMENTOS CONTRA A VACINA

Nos últimos tempos, surgiram alguns movimentos antiácida no Brasil. Apensar dos benefícios da vacinação serem claros e o movimento antiácida usar argumentos infundados, é importante tirar algumas dúvidas e derrubar mitos sobre o assunto.

O primeiro, está relacionado a segurança. É primordial saber que todas as vacinas licenciadas, antes da sua distribuição,

passaram por processos rigorosos de avaliação e teste. Já no desenvolvimento, são realizadas as primeiras análises. Em seguida, os demais processos recebem o mesmo cuidado, até chegar na fase final, a aplicação. O olhar atento a cada um desses momentos garante a máxima segurança.

Outro boato recorrente está ligado aos efeitos colaterais das vacinas. Consequências graves como anafilaxia são raros. O mais comum, é que os pacientes sintam dores no local e febre. Também é importante ressaltar que as vacinas não causam autismo ou doenças. Mesmo em caso de vírus atenuado, como o sarampo e a febre amarela, os sintomas da doeça (febre amarela e sarampo) que o paciente sente são similares, porém, de forma mais branda.

As complicações de ter a doença são mais graves do que os efeitos colaterais da vacina. Algumas doenças que acometem as crianças, por exemplo, o sarampo, pode causar cegueira, a poliomielite paralisia e a caxumba infertilidade e surdez. Até mesmo a catapora que a maioria acredita ser inofensiva pode se complicar com encefalite, pneumonia e edema cerebral.

A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO PARA A SAÚDE PÚBLICA

Logo a vacina veio para melhorar a vida das pessoas, proteger contra doenças altamente transmissíveis que levam sequelas e até a morte. É uma questão de saúde pública e de pensar na sociedade em que se vive. Afinal, se alguns ficarem sem vacina, podem prejudicar a ampla maioria.

porque-se-vacinar

Patrícia Ruiz – COREN- SP 226-788 – Enfermeira Responsável Técnica. Concluiu a graduação de Enfermagem em 2009 na universidade UNIP- Sorocaba. Atua desde 2017 no Dr. Vacina.

Leia Também:

Quais são as vacinas dos dois meses para os bebês?

Verão em São Caetano: Dicas e Cuidados