É fato que o nome logo assusta, afinal, trata-se de uma doença grave e muitas vezes fatal, mas é importante entender que meningite viral e meninge bacteriana não são a mesma coisa.
A meningite viral é considera mais fácil de tratar e controlar, enquanto a bacteriana é considerada mais grave, podendo até mesmo levar à morte. Cada tipo de meningite apresenta um tipo de sintoma e sua observação é essencial para um diagnóstico rápido e um tratamento mais eficaz.
Vamos entender mais a fundo sobre a meningite viral e meningite bacteriana? Continue lendo as próximas linhas!
Primeiramente, como se pega meningite?
A meningite consiste em uma infecção das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, causada por agentes infecciosos, como bactérias, vírus ou fungos. Em casos menos comuns, a doença também pode ser ocasionado por cânceres, lúpus e reações a medicamentos.
Tanto a meningite viral quanto a bacteriana é contagiosa, podendo passar de uma pessoa para outra. A transmissão acontece por meio de contato com a saliva e/ou secreções respiratórias da pessoa contaminada. Apesar do formato de transmissão, a meningite não é tão contagiosa quanto outras doenças, como a gripe.
Isso porque, a transmissão depende de um contato mais prolongado, como beijos na boca ou entre pessoas que moram juntas.
Vale destacar que nem todas as pessoas quem tem contato com a infecção desenvolve a doença. Isso porque, exitem muitos fatores envolvidos, como a capacidade de defesa do organismo.
O que é meningite viral?
A meningite viral é um tanto mais comum e se apresenta de forma mais leve. Bebês menores de um ano e crianças pequenas são o público mais atingido pela doença.
Esse tipo de meningite pode ser ocasionada por diversos vírus, como:
- enterovírus;
- arbovírus;
- vírus do sarampo;
- vírus da caxumba;
- vírus da coriomeningite linfocítica;
- HIV-1;
- adenovírus;
- vírus do grupo do herpes simples tipo 1 e 2;
- varicela zoster;
- Epstein-Barr;
- citomegalovírus.
Falando sobre sintomas, o paciente costuma apresentar sinais parecidos com os da gripe. Ou seja, febre e dor de cabeça. Entretanto, também é comum a fotofobia (sensibilidade à luz), vômitos e rigidez e dor na nuca.
A maior parte dos casos evolui sem grandes complicações e o tratamento se concentra no controle da dor e da febre.
O que é meningite bacteriana?
É a forma mais grave da doença, necessitando de tratamento quanto antes, considerando que quanto mais rápido for combatida, menores as chances do cérebro ser danificado e de uma infecção generalizada acontecer.
Os tipos de meningite bacteriana mais comuns são causados por:
- bactérias meningococo;
- pneumococos;
- haemophylus.
A primeira delas é mais perigosa e contagiosa.
Falando sobre sintomas, a doença apresenta febre alta com início de súbito, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos em jato, náuseas, rigidez na nuca, dor no pescoço e pequenas manchas vermelhas sobre a pele.
O tratamento é feito com antibióticos por via venosa. Entretanto, infelizmente, pela gravidade da doença, sequelas podem ficar no paciente. Elas podem ser temporárias ou permanentes, sendo as mais comuns: perda de audição e visão, problemas de memória, concentração e coordenação, epilepsia e paralisia cerebral.
Como evitar a meningite viral e meningite bacteriana?
Felizmente, hoje já existem formas de se prevenir contra a meningite. A vacinação é a maior e melhor fora de cuidado. O SUS oferece de forma gratuita a vacina contra a meningite C, indicada para bebês e adolescentes.
Entretanto, é importante garantir a proteção completa buscando por outros três imunizantes encontrados em clínicas particulares, como a Dr. Vacina Rio. São elas:
- Meningo B, protegendo contra a meningite bacteriana do tipo B, caudada pela bactéria meningococo do tipo B;
- ACWY, protegendo contra a meningite bacteriana causada pelas bactérias meningococo dos tipos A, C, W e Y;
- Pneumo 13, protegendo contra grandes infecções causadas por 13 subtipos da bactéria pneumococo.
Enfim, agora que você já sabe tudo sobre a meningite viral e meningite bacteriana, bem como se prevenir das mesmas, é hora de cuidar da sua saúde. Confira sua caderneta de vacinação e busque pela imunização!
Patrícia Ruiz – COREN – SP 226-788 – Enfermeira Responsável Técnica. Concluiu a graduação de Enfermagem em 2009 na universidade UNIP – Sorocaba. Atua desde 2017 na clínica Dr. Vacina.
FONTE
Meningite viral e bacteriana: sintomas, transmissão e vacinas. Unimed Nacional. Consultado em 20 de dezembro de 2022.