Entenda quais imunizantes são essenciais nos primeiros anos de vida e como manter o calendário vacinal do seu filho em dia com segurança e confiança.

A vacinação infantil é uma das estratégias mais eficazes de prevenção em saúde pública e representa uma das maiores conquistas da medicina moderna. É por meio dela que conseguimos proteger as crianças contra uma série de doenças graves, muitas das quais podem causar complicações severas, hospitalizações prolongadas e até mesmo a morte. 

O Brasil, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), disponibiliza gratuitamente as principais vacinas do calendário básico infantil, mas, mesmo com esse benefício, os dados de cobertura ainda preocupam. 

Em 2025, o país atingiu a meta em apenas 3 das 19 vacinas recomendadas para crianças, segundo levantamento divulgado pela imprensa nacional. Por isso, reforçar a importância da vacinação infantil, desde os primeiros dias de vida, é essencial para garantir a proteção individual e coletiva.

A importância das vacinas administradas nos primeiros dias de vida do bebê

A imunização começa cedo, logo após o nascimento. Entre as primeiras vacinas aplicadas ainda na maternidade, está a Hepatite B, essencial para prevenir a infecção pelo vírus HBV, que pode comprometer seriamente o fígado.
Outra vacina administrada após o nascimento é a BCG, que protege contra as formas graves da tuberculose, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar.

Essas primeiras doses representam o ponto de partida para a construção de uma imunidade sólida nos primeiros meses do bebê, protegendo-o de doenças que podem ser adquiridas rapidamente no contato com o mundo exterior. Dando início a primo vacinação.

Clique aqui para saber mais sobre a vacina BCG e a vacina contra Hepatite B.

O que é o pacote vacinal aos 2 meses e por que ele é essencial para a saúde da criança

Com apenas dois meses de vida, o bebê já está apto a receber um conjunto importante de vacinas, muitas delas com mais de uma dose ao longo do tempo. Esse momento em que se inicia a proteção de diversas doenças. 
Com 2 meses é realizado: Hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B.

Nesse mesmo período, também são administradas outras vacinas fundamentais, como a a Pneumocócica 15V ou 20V, responsável por proteger contra doenças como pneumonia, meningite e otite, e a vacina contra o Rotavírus, importante para prevenir casos graves de gastroenterite e diarreia infantil.

Clique aqui para saber mais sobre as vacinas contra Pneumonia,  Rotavírus e Hexavalente.

As principais vacinas aplicadas durante toda a infância e a importância de manter o calendário em dia

Ao longo da infância, outras vacinas são incluídas no calendário de imunização, de acordo com a faixa etária da criança.

Entre os 2 meses e os 9 anos, o cuidado com o calendário vacinal é essencial, já que muitas vacinas exigem reforços ou doses adicionais para garantir sua eficácia. A Tríplice Viral, por exemplo, é aplicada a partir dos 12 meses e protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A vacina contra a Varicela, conhecida como catapora, também é recomendada nesse período, bem como a vacina meningocócica precisam de reforços após completar 12 meses, que protege contra as formas mais graves da meningite bacteriana. Já a vacina da Hepatite A é administrada a partir dos 12 meses e é fundamental para proteger o fígado de inflamações virais.

A vacinação anual contra a gripe, com a vacina influenza quadrivalente, também é altamente recomendada a partir dos 06 meses de vida sem limite de idade, principalmente em períodos de maior circulação viral.

Conheça mais sobre as vacinas contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR), Varicela (Catapora), Meningites, Hepatite A e Gripe Quadrivalente.

(ideal seria colocar todas as vacinas)

Vacinação infantil é compromisso com o futuro e com a saúde de toda a sociedade

Manter o calendário vacinal em dia é mais do que um ato de cuidado individual com a criança. Se trata de um compromisso com a saúde pública e com a construção de uma sociedade mais protegida e resistente a surtos de doenças.

Quando muitas pessoas estão vacinadas, inclusive aquelas que por alguma razão não podem receber determinados imunizantes, como imunossuprimidos ou pacientes em tratamento oncológico, acabam sendo indiretamente protegidas, o que chamamos de imunidade coletiva.

É também por meio da vacinação que conseguimos controlar ou até erradicar doenças, como aconteceu com a varíola, e que conseguimos evitar a volta de epidemias como o sarampo, que voltou a preocupar o país nos últimos anos após quedas nas coberturas vacinais.

A retomada da confiança nas vacinas, com base em dados científicos e campanhas informativas, é essencial para avançarmos enquanto sociedade.

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