A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin) é uma ferramenta essencial na luta contra a tuberculose, uma doença infecciosa que afeta principalmente os pulmões.
Neste blogpost, exploraremos detalhadamente a vacina BCG, incluindo o que é a tuberculose, como ocorre a transmissão, o grupo de risco, sintomas da doença, medidas preventivas, detalhes da vacina BCG, contraindicações e possíveis efeitos colaterais.
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A vacina BCG tem como foco principal a prevenção das variantes mais severas da tuberculose, tais como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. A tuberculose é uma doença infecciosa transmitida pelo Mycobacterium bovis ou pelo Bacilo de Koch, com maior tendência a afetar os pulmões, embora também possa originar infecções nos ossos, rins e meninges.
A transmissão ocorre por contato direto entre pessoas, sendo as aglomerações um fator preponderante para sua disseminação. Indivíduos doentes liberam pequenas gotículas de saliva ao tossir, espirrar ou falar, o que perpetua a transmissão. A sintomatologia engloba tosse seca, perda de peso, debilidade e redução do apetite, podendo nos casos mais graves resultar em expectoração sanguinolenta.
O tratamento da tuberculose é um processo prolongado, normalmente durando cerca de seis meses. A vacina BCG é primordialmente destinada à proteção contra as formas mais graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. Ela é recomendada como parte da rotina de imunização desde o nascimento até os cinco anos de idade, além de ser indicada para indivíduos de qualquer faixa etária que mantenham convívio com portadores de hanseníase (lepra), para estrangeiros não vacinados que planejam se mudar para o Brasil, entre outros casos específicos.
A transmissão da tuberculose ocorre de pessoa para pessoa principalmente através do ar, quando uma pessoa infectada libera partículas contendo o bacilo da tuberculose no ambiente.
Aqui estão algumas formas de transmissão:
A forma mais comum de transmissão da tuberculose é a inalação de gotículas de saliva ou muco contendo as bactérias da tuberculose. Isso ocorre quando uma pessoa infectada com tuberculose ativa tosse, fala, espirra ou canta, liberando gotículas no ar.
Ambientes fechados e pouco ventilados favorecem a transmissão, especialmente em locais onde há aglomeração de pessoas. O contato prolongado e próximo com uma pessoa infectada em um ambiente fechado aumenta o risco de inalação das partículas contendo o bacilo.
Algumas pessoas estão em maior risco de contrair tuberculose, incluindo aquelas com sistema imunológico enfraquecido, como pessoas vivendo com HIV, diabéticos, fumantes, alcoólatras, pessoas que usam drogas intravenosas e idosos. Condições de vida inadequadas e falta de acesso a cuidados de saúde também aumentam o risco.
Os sintomas comuns da tuberculose incluem:
Geralmente, a vacina BCG é administrada em uma única dose durante a infância, logo após o nascimento ou nos primeiros meses de vida. O local de administração costuma ser a parte superior do braço direito ou esquerdo.
Em muitos lugares, a vacinação com BCG é parte do programa de imunização de rotina, especialmente em áreas onde a tuberculose é endêmica ou onde há um risco significativo de exposição à doença. Em algumas regiões, pode haver critérios específicos para a administração da vacina, como situações em que há aumento do risco de tuberculose, como a convivência com pessoas com hanseníase.
A vacina BCG é geralmente segura, mas existem algumas contraindicações e precauções que devem ser consideradas antes da sua administração. Algumas das contraindicações e precauções comuns associadas à vacina BCG são:
A vacina BCG não deve ser administrada a pessoas com imunodeficiência grave, como pacientes com imunodeficiência primária grave, infecção pelo HIV com comprometimento grave do sistema imunológico ou aqueles que estão recebendo tratamentos imunossupressores.
Pessoas com imunodeficiência moderada podem necessitar de avaliação médica cuidadosa antes da administração da vacina BCG. O risco e o benefício devem ser avaliados individualmente.
Se uma pessoa tiver uma história de tuberculose ativa ou estiver em risco de tê-la, a administração da vacina BCG pode ser adiada até que a possibilidade de tuberculose ativa seja excluída.
Se houver lesões cutâneas, como eczema ou dermatite, na área onde a vacina BCG seria administrada, a vacinação pode ser adiada até que a pele esteja saudável.
Recém-nascidos prematuros com peso muito baixo ao nascer podem ser avaliados individualmente para determinar a adequação da vacinação com BCG.
É importante que a decisão de administrar a vacina BCG seja feita após avaliação médica, levando em consideração o estado de saúde individual, histórico médico e riscos potenciais. As contraindicações e precauções podem variar conforme as orientações locais e a situação médica específica de cada pessoa. Sempre consulte um profissional de saúde para obter orientações adequadas em relação à vacinação.
Portanto, é fundamental obter informações atualizadas e precisas diretamente de profissionais de saúde confiáveis antes de tomar qualquer decisão relacionada à vacinação. O Dr. Vacina possui especialistas da saúde que podem te ajudar com essa questão.
A vacina BCG é geralmente segura, mas assim como qualquer outra vacina, pode causar alguns efeitos colaterais. A maioria dos efeitos colaterais da vacina BCG é leve e temporária. Os efeitos colaterais mais comuns são:
Se você ou seu filho experimentarem algum efeito colateral incomum ou grave após a vacinação com BCG, é recomendado procurar um profissional de saúde para avaliação e orientação adequada.
É importante observar que reações graves à vacina BCG são extremamente raras.
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