Enquanto a quantidade de infectados pela varíola do macaco aumenta a nível global, no Brasil também surgem novos casos. O vírus responsável pela doença está presente em grande parte do território nacional. Em vista disso, é necessária a prevenção.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até o dia 27 de Julho, são 978 casos confirmados no país. Na semana anterior, ocorreram 592 confirmações. Assim, esses números representam um aumento de 65% de infecções em apenas 7 dias.
Nesse sentido, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro são os que têm maior recorrência de varíola do macaco até o momento da divulgação dos dados acima. As notificações de casos positivos por estado apresentam o seguinte:
- São Paulo — 744 confirmados;
- Rio de Janeiro — 117 confirmados;
- Minas Gerais — 44 confirmados;
- Paraná — 19 confirmados;
- Distrito Federal — 15 confirmados;
- Goiás — 13 confirmados;
- Bahia — 5 confirmados;
- Ceará — 4 confirmados;
- Santa Catarina — 4 confirmados;
- Rio Grande do Sul — 3 confirmados;
- Pernambuco — 3 confirmados;
- Rio Grande do Norte — 2 confirmados;
- Espírito Santo — 2 confirmados;
- Tocantins — 1 confirmado;
- Mato Grosso — 1 confirmado;
- Acre — 1 confirmado.
Com toda a certeza, fica claro que a varíola do macaco é realidade e precisamos nos proteger. Por isso, continue neste artigo para entender os perigos dessa doença e quais medidas tomar para evitar o contágio.
O que é a varíola do macaco?
A varíola do macaco ou varíola símia, é uma doença conhecida mundialmente como monkeypox, causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae.
Recebeu esse nome já que sua descoberta ocorreu em um grupo de macacos no final da década de 50. Ainda assim, o vírus causador da patologia é mais comum a roedores. O primeiro caso em um humano ocorreu em 1970 na República Democrática do Congo.
Como é transmitida?
A varíola do macaco é transmitida através do contato com pessoas ou animais infectados. Assim, tanto o sangue, quanto fluídos corporais, bem como lesões na pele ou mucosas são transmissores do vírus.
Secreções respiratórias liberadas por tosse, ou mesmo por fala, também são suficientes para a infecção. Ainda, é fator relevante de contaminação o contato com objetos que tenham qualquer fluido de alguém doente.
Igualmente, vale mencionar a possibilidade de transmissão da varíola do macaco por meio de relações sexuais.
Quais são os sintomas?
Entre os principais sintomas que o indivíduo contaminado pela varíola do macaco sente, podemos destacar por exemplo:
- febre súbita e intensa;
- dor de cabeça;
- dores musculares;
- dores nas costas;
- calafrios;
- exaustão;
- náusea;
- lesões na pele.
Como se proteger da varíola do macaco?
Conforme vimos neste artigo, evitar o contato com pessoas, objetos ou animais infectados é a melhor forma de se proteger da varíola do macaco. Além disso, lavar regularmente as mãos com água e sabão reduz drasticamente a exposição ao vírus.
Igualmente, o uso de máscara e álcool gel reforçam os cuidados necessários para se prevenir da contaminação. Por fim, uma das maneiras mais eficazes de proteção contra a varíola do macaco, sem dúvida, é a vacinação.
Manter o ciclo vacinal completo é fundamental na prevenção de doenças virais e na proteção de quem amamos. Por isso, a Dr. Vacina preparou um conteúdo especial sobre o tema e ele está aqui mesmo no blog. Acesse, confira e cuide-se bem!
Patrícia Ruiz – COREN – SP 226-788 – Enfermeira Responsável Técnica. Concluiu a graduação de Enfermagem em 2009 na universidade UNIP – Sorocaba. Atua desde 2017 na Dr. Vacina.
FONTE: Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde