Sarampo: De olho na doença

O sarampo é uma doença que está a décadas em nosso meio e a vacinação é a melhor forma para prevenção.

Estamos próximos à primavera, estação do ano na qual os casos de sarampo disparam, em todas as regiões do país. Entretanto, as notícias sobre novos casos de sarampo surgem diariamente sendo que, até maio de 2021, já haviam sido registrados 456 casos no Brasil.

Esses casos foram registrados em três estados do país: Amapá, Pará e São Paulo. O assunto é sério, mas não basta apenas se informar, é preciso buscar por informação e, é claro, prevenção, ou melhor, vacinação.

Você sabe o que é o sarampo?

O sarampo é uma doença viral, grave e altamente contagiosa. A doença causa febre, manchas no corpo, tosse, secreção nasal intensa e conjuntivite. Aquele que é infectado fica mais exposto ao risco de outras doenças infecciosas que, infelizmente, podem levar ao óbito.

A doença tem registros anuais em todo o mundo, principalmente na transição entre o inverno e a primavera. A transmissão geralmente ocorre de uma pessoa para outra, por meio de secreções do nariz e da boca, expelidas ao tossir, falar ou respirar.

Para quem ainda não é familiarizado, o sarampo é uma doença que surgiu a cerca de 1000 anos, mas ainda continua fazendo vítimas. A primeira vacina no mundo foi licenciada nos Estados Unidos em 1963, o que marcou o pontapé inicial para a imunização de toda a população e saúde coletiva.

No passado, em território brasileiro, o sarampo foi uma das maiores causas de mortalidade infantil. Em 2016 a mesma foi considerada erradicada graças a um programa de imunização eficiente.

Entretanto, ainda encontramos pessoas que se recusam a receber a vacina por conta de uma série de fatores, sobretudo, a disseminação de boatos que questionam a segurança das vacinas. Com isso, a cobertura vacinal se tornou comprometida e novos casos começaram a surgir em 2018.

Vacinação é tudo

Para que a transmissão do sarampo seja interrompida só temos uma solução: contar com 95% da população vacinada.

A recomendação é que todos recebam duas doses dessa vacina na vida. A primeira deve ser aplicada aos 12 meses e a segunda entre os 15 e 24 meses, seguindo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde). Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas, o período entre uma dose e outra é menor.

Ficou com dúvida? O time Dr. Vacina está a postos para te ajudar no que for preciso e, é claro, proteger a sua família. Entre em contato conosco e procure a unidade mais próxima de você!

Patrícia Ruiz – COREN- SP 226-788 – Enfermeira Responsável Técnica. Concluiu a graduação de Enfermagem em 2009 na universidade UNIP – Sorocaba. Atua desde 2017 no Dr. Vacina.

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